INÍCIO

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

UM MONSTRO CHAMADO MERCADO

 
Na era FHC, vivíamos sob o poder de um monstro destruidor chamado mercado...
Nos tempos de inflação alta, sem dúvida, ela poderia ser perfeitamente representada por um monstro destruidor, que corroia a renda do povo. Mas, nem todos tinham motivos para correr desse monstro. O setor financeiro lucrava, e lucrava muito. E, será que em tempos de deus mercado é diferente?
No princípio, as moedas foram criadas para representar as riquezas produzidas, para facilitar as transações comerciais, cada vez mais complexas. Mas, para cumprir a sua função precisa ser produzida de forma criteriosa, para que possa, realmente, representar a chamada economia real de um país.
O processo de inflação deveria ser contido mediante a produção de bens e serviços na medida necessária para o atendimento das necessidades do povo. Mas, hoje não é mais assim, além da moeda outros papéis foram criados. Estes representam NÃO mais as riquezas produzidas, MAS, TAMBÉM O EGOÍSMO E A AMBIÇÃO de um mercado financeiro voraz. Sua dinâmica é realizada através de papéis gerando papéis, sem lastro na economia real, SÃO CHAMADOS DE PAPÉIS PODRES, OU CAPITAL VOLÁTIL.
Hoje mais da metade do PIB mundial, muito dinheiro, na casa dos trilhões de dólares, É CONSTITUÍDO POR ESSAS MOEDAS PODRES - é o capital especulativo, que, “como ávidos piratas, roda o mundo todos os dias, via computadores, em busca de aplicações que lhe rendam mais juros”. Também atuam nas bolsas de valores, jogando para mais ou para menos o valor das ações de uma empresa, de acordo com os seus interesses, COMO FAZEM COM A PETROBRAS. Assim roubaram a Vale do Rio Doce. Pois, elles precisam investir suas moedas podres em riquezas reais, porque correm riscos de se evaporarem, nas tais crises financeiras. Em tempos de FHC o Brasil virou uma roleta de cassino.
O neoliberalismo foi criado como estratégia para favorecer a dinâmica do mercado de capitais - as tais moedas podres - em detrimento do modelo econômico desenvolvimentista, voltado para a produção de bens e serviços, para atender as necessidades do povo.
Em tempos de FHC, vivíamos sob o poder destruidor de um monstro chamado mercado. Os excertos de alguns capítulos do livro de minha autoria “Uma ex-tucano que caiu na real”, dão uma ideia do que foi essa era de trevas, do governo FHC, de total submissão ao deus mercado. E o Banco Central nem tinha total independência... Acesse-os aqui.

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